O mundo da inteligência artificial segue impressionando, mas, desta vez, foi o cérebro humano que levou a melhor. Durante a AtCoder World Tour Finals 2025, uma das competições de programação mais desafiadoras do planeta, o desenvolvedor Przemysław Dębiak, conhecido no meio como Psyho, superou um modelo avançado da OpenAI e conquistou o primeiro lugar.
A disputa reuniu 12 dos melhores programadores do mundo, além de um modelo de IA da OpenAI chamado OpenAIAHC, especializado em tarefas de raciocínio lógico e otimização. O desafio consistia em resolver um único problema complexo de otimização em até 10 horas – um verdadeiro teste de resistência mental, estratégia e habilidade técnica.
Apesar da sofisticação do modelo da OpenAI, que é comparável à linha GPT o3 em desempenho, Psyho conseguiu uma vantagem de 9,5% na pontuação final, garantindo sua vitória sobre a IA. Vale destacar que Psyho já foi funcionário da própria OpenAI, o que adiciona uma camada extra de curiosidade ao feito.
A notícia foi divulgada pelo site Ars Technica, e mostra que, mesmo em um cenário de rápida evolução das inteligências artificiais, os humanos ainda têm cartas importantes na manga – principalmente quando falamos em criatividade, intuição e adaptação.
Por que isso importa?
Com o avanço das IAs em áreas como programação, medicina e criação de conteúdo, muitas pessoas se perguntam se os profissionais humanos continuarão relevantes. A vitória de Psyho é uma prova de que a colaboração entre humanos e máquinas ainda é o caminho mais promissor – e que, em certos contextos, o engenho humano pode superar até mesmo os sistemas mais sofisticados.